“Vou ali fazer o quilo” é o que os mineiros costumam dizer quando vão fazer a sesta ou siesta, que é aquela hora da soneca depois do almoço.
E essa foi a expressão mais recente do “idioma mineirês” aprendida pelo empreendedor Gustavo Roman, nascido na Província de Neuquen, na Patagônia, morador de Belo Horizonte há quase 20 anos.
Dono do Pizza Sur, restaurante especializado em pizzas e empanadas da Argentina, ele se diverte, ainda hoje, com as diferenças culturais.
Culturas que se cruzam no Festival Minas é o Mundo, evento da Globo que convida o público a dar uma volta ao mundo por meio da gastronomia, nos dias 09, 10 e 11 de setembro, no Espaço 356, em Belo Horizonte. “Quando vim para o Brasil, morei primeiro na Bahia e em São Paulo, onde entendia o português perfeitamente.
Quando comecei a namorar uma mineira, tudo mudou. Foi só a gente chegar a BH e ela começou a falar mineirês com as pessoas. Percebi que cortavam as palavras e diziam umas coisas que eu não tinha a menor ideia do significado”, lembra rindo.
Gustavo conta que conseguiu fazer sucesso vendendo empanadas na capital mineira depois de aprender a se comunicar na língua dos mineiros: “Se não fosse assim, ia ser complicado”.
Reconhece, no entanto, que os dois povos têm muito mais semelhanças do que diferenças: “Tanto na região onde nasci, quanto em Minas Gerais, as pessoas valorizam bastante a família e gostam de ir ao restaurante com os filhos. Tem dias que o Pizza Sur está cheio de crianças e parece um salão de festas, acho muito legal”.
E na vida do argentino, tem espaço para o pão de queijo? “Claro, faço pão de queijo para comer no café da manhã e empanadas para comer ao meio-dia.
E adoro cozinhar frango com quiabo, aliás, gosto de tudo que vem da roça.
A rivalidade entre nossos países só existe no futebol, já perdi as contas de quantos clientes me perguntaram se prefiro Maradona ou Pelé.
Costumo responder que prefiro o Messi”, ri o torcedor fanático do Boca Juniors que se esquiva de escolher entre Cruzeiro e Atlético: “Não me interessa outro time.
O homem pode trocar de país, de carro e de mulher, mas de time, jamais.”
DATA: sex, 09/09/2022 – 00:00 a dom, 11/09/2022 – 00:00
LOCALIZAÇÃO: Espaço 356 (BR 356 saída para o Rio de Janeiro) Rua Adriano Chaves e Matos, 100 – Bairro Olhos D’Água – Centro-Sul
Festival Gastronômico “Minas é o Mundo”
lagoadapampulha
“Vou ali fazer o quilo” é o que os mineiros costumam dizer quando vão fazer a sesta ou siesta, que é aquela hora da soneca depois do almoço.
E essa foi a expressão mais recente do “idioma mineirês” aprendida pelo empreendedor Gustavo Roman, nascido na Província de Neuquen, na Patagônia, morador de Belo Horizonte há quase 20 anos.
Dono do Pizza Sur, restaurante especializado em pizzas e empanadas da Argentina, ele se diverte, ainda hoje, com as diferenças culturais.
Culturas que se cruzam no Festival Minas é o Mundo, evento da Globo que convida o público a dar uma volta ao mundo por meio da gastronomia, nos dias 09, 10 e 11 de setembro, no Espaço 356, em Belo Horizonte. “Quando vim para o Brasil, morei primeiro na Bahia e em São Paulo, onde entendia o português perfeitamente.
Quando comecei a namorar uma mineira, tudo mudou. Foi só a gente chegar a BH e ela começou a falar mineirês com as pessoas. Percebi que cortavam as palavras e diziam umas coisas que eu não tinha a menor ideia do significado”, lembra rindo.
Gustavo conta que conseguiu fazer sucesso vendendo empanadas na capital mineira depois de aprender a se comunicar na língua dos mineiros: “Se não fosse assim, ia ser complicado”.
Reconhece, no entanto, que os dois povos têm muito mais semelhanças do que diferenças: “Tanto na região onde nasci, quanto em Minas Gerais, as pessoas valorizam bastante a família e gostam de ir ao restaurante com os filhos. Tem dias que o Pizza Sur está cheio de crianças e parece um salão de festas, acho muito legal”.
E na vida do argentino, tem espaço para o pão de queijo? “Claro, faço pão de queijo para comer no café da manhã e empanadas para comer ao meio-dia.
E adoro cozinhar frango com quiabo, aliás, gosto de tudo que vem da roça.
A rivalidade entre nossos países só existe no futebol, já perdi as contas de quantos clientes me perguntaram se prefiro Maradona ou Pelé.
Costumo responder que prefiro o Messi”, ri o torcedor fanático do Boca Juniors que se esquiva de escolher entre Cruzeiro e Atlético: “Não me interessa outro time.
O homem pode trocar de país, de carro e de mulher, mas de time, jamais.”
DATA: sex, 09/09/2022 – 00:00 a dom, 11/09/2022 – 00:00
LOCALIZAÇÃO: Espaço 356 (BR 356 saída para o Rio de Janeiro) Rua Adriano Chaves e Matos, 100 – Bairro Olhos D’Água – Centro-Sul
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