Parlamentares percorreram trechos onde deságuam os oito córregos que irrigam a bacia e cobram providências do Executivo.
Lixo, esgoto, resíduos de óleo, assoreamento e mato alto estão presentes na Lagoa da Pampulha nos trechos onde desembocam os oito córregos afluentes da bacia. Em visita técnica realizada na manhã desta terça-feira (30/4), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pampulha percorreram os trechos e comprovaram a situação que contribui para a poluição sistêmica da lagoa. O quadro de maior deterioração foi encontrado na chegada do Córrego Olhos D’água, próximo do cruzamento da Avenida Otacílio Negrão de Lima com a Avenida Francisco Negrão de Lima. No local, além de muito lixo e área assoreada, havia fezes, peixes mortos e resíduos de gordura. O córrego que corre por baixo da avenida recebe ainda muito esgoto doméstico, especialmente das moradias da ocupação Dandara. Já a situação menos preocupante foi observada onde deságua o Córrego Mergulhão, próximo do cruzamento com a Avenida Alfredo Camarate, onde cardumes de pequenos peixes buscavam alimento nas encostas da lagoa. O presidente da CPI, Sérgio Fernando Pinho Tavares (MDB), ressaltou a diferença no tratamento que a Prefeitura dá à mesma lagoa, em regiões distintas, chamando a relação de ‘Pampulha pobre’ e ‘Pampulha rica’. Já o relator, Braulio Lara (Novo), disse que a visita serviu para comprovar que não adianta a Prefeitura gastar milhões e insistir em tratar a lagoa com biorremediação, se o esgoto e o lixo continuarem chegando à bacia.
Córregos Ressaca e Sarandi
Os Córregos Ressaca e Sarandi são responsáveis por cerca de 75% das águas que chegam à Lagoa da Pampulha. Os dois afluentes, que chegam na lagoa nas proximidades do Parque Ecológico da Pampulha, têm grande parte das suas águas tratadas na Estação de Tratamento de Afluentes (Etaf). Construída no início dos anos 2000, a estação demonstra grande eficiência no processo de despoluição, entregando água próxima à classe 2, sendo o nível ideal para o consumo humano o 1. No canal onde deságua a água da Etaf, puderam ser avistados pássaros e aves de diversas espécies durante a visita.
Córrego Bom Jesus
A vegetação alta e o assoreamento escondem, mas em frente à entrada do Zoológico está a chegada de mais um afluente da lagoa – o Córrego Bom Jesus. Com uma vazão pequena, devido ao período de seca, o córrego não apresentava grande turbidez ou muito lixo, mas o local foi tomado por montanhas de terra e vegetação, e o espelho d’agua simplesmente despareceu. Sérgio Fernando Pinho Tavares questionou a argumentação da Prefeitura que afirma que o assoreamento foi espontâneo. “Como pode ter sido um processo natural se tem mais de dois metros de terra e a vegetação está nesta altura?”, indagou. O local é conhecido também como Enseada do Zoológico e a PBH já teria demonstrado interesse de se criar ali um novo parque ecológico; o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entretanto, já teria recomendado ao Município a restituição do espelho d’água.
Córregos Braúnas, AABB e Olhos D’água
O Córrego Braúnas deságua na Pampulha na rotatória que vai para o Restaurante Xapuri, enquanto o Córrego AABB deságua nas proximidades do clube com o mesmo nome. O Braúnas tem uma vazão bem pequena e no local o assoreamento e o mato cobrem completamente o espelho d’água. Já no AABB, o espelho d’água volta a aparecer, mas lixo e sujeira foram avistados nas margens da lagoa.
Mais adiante, é o Córrego Olhos D’água que despeja seu fluxo. No local, além do forte odor de esgoto, foram avistados peixes mortos, fezes, garrafas plásticas, isopor e muita gordura. Braulio Lara lamentou a cena e cobrou ações da Prefeitura. “Por que essa quantidade de sujeira está chegando aqui? Por que os córregos não estão sendo tratados?”, questionou.
Córregos Tejuco e Mergulhão
Os dois últimos afluentes visitados foram os Córregos Tejuco, que deságua próximo da Praça Seca, e o Córrego Mergulhão, na altura da Avenida Alfredo Camarate. Ambos estão localizados na parte mais turística da lagoa. No primeiro, uma certa quantidade de óleo pode ser vista manchando o espelho d’água; o resíduo pode estar vindo de restaurantes localizados ao longo da Avenida Fleming. Já na chegada do Mergulhão, quase não havia lixo visível, e pequenos cardumes foram avistados nas encostas.
Antes de encerrar a visita, o presidente da CPI reiterou que os trabalhos vão continuar e que é preciso buscar uma solução definitiva. “A CPI trabalha no sentido de apontar todos os equívocos cometidos ao longo do tempo, seus eventuais responsáveis e também encontrar soluções. Esta bioremediação, na qual a Prefeitura vem investindo R$ 22 milhões ao ano, já está provado que não resolve”, afirmou.
Superintendência de Comunicação Institucional
Via: https://www.cmbh.mg.gov.br/comunica%C3%A7%C3%A3o/not%C3%ADcias/2024/04/esgoto-e-lixo-continuam-chegando-%C3%A0-lagoa-da-pampulha-por-meio-dos
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A.A. Alcoólicos Anônimos: 3224.7744
Acidentes de Trânsito: 197
Aeroporto Carlos Prates: 3462.6455
Aeroporto Confins: 3689.2344
Aeroporto Pampulha: 3490.2000
AGIT – Agência de Empregos: 0800.319.020
Auxílio à Lista: 102
BH TRANS: 3277.6500
Bombeiros: 193
CEASA: 0800.315.859
CEDEC: 3236.2100
CEMIG: 0800.310.196
Centro Municipal: 3277.9777
CIT – Centro de Informações Toxicológicos: 3224.4000
COPASA: 195
Corpo de Bombeiros: 193
Correios: 159
CVV – Centro de Valorização da Vida: 3334.4111 ou 141
Defesa Civil: 199 / (31)3911.9439
DETRAN / MG: 3236.3501
Disque Denúncia: 181
Disque Direitos Humanos: 0800.311.119
Disque Ecologia: 1523
Disque Escola Segura: 0800.300.190
Disque Limpeza SLU: 3277.9388
Disque PROCOM: 3277.4548 ou 1512
Disque Sossêgo (24 horas): 3277.8100
Disque Tapa-Buracos: 3277.8000
Disque Turismo: 1677
Doação de Órgãos: 1520
Empresa Municipal de Turismo: 3277.9797
Estação Ferroviária: 3218.2255
GAPA / MG: 3271.2126
Ibama: 0800.618.080
Instituto Médico Legal: 3236.3128
Metrô: 3212.8188
MG Transplantes (Doação de órgãos): 3274.7181
Movimento de Donas de Casa e Consumidores: 3274.1033
Parque Municipal: 3277.7666
Polícia Civil:
Polícia Federal: 3330.5200
Polícia Ferroviária: 3218.2912
Polícia Militar: 190
Polícia Militar Florestal: 3483.2055
Polícia Rodoviária Estadual: 2123.1901
Polícia Rodoviária Federal: 3333.2999
Prefeitura Municipal: 156
PrevFone – Previdência Social: 0800.780.191
Primeiro Batalhão (1º BPM/PMMG): 3307.0300
Procon: 1512
Pronto Socorro: 192
Pronto Socorro (HPS João XXIII): 3239.9200
Receita Federal: 0300.78.0300
Rodoviária: 3271.3000 e 3271.8933
S.O.S Crianças: 0800.283.1244 (Centro de Referência-Denúncia)
SENAC: 0800.724.4440
SINE/MG: 2123.2415
Sudecap – Disque Tapa-Buraco: 3277.8000
Telegrama Fonado: 0800.550.135
Por meio dos afluentes, esgoto e lixo continuam chegando à Lagoa da Pampulha
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Parlamentares percorreram trechos onde deságuam os oito córregos que irrigam a bacia e cobram providências do Executivo.
Lixo, esgoto, resíduos de óleo, assoreamento e mato alto estão presentes na Lagoa da Pampulha nos trechos onde desembocam os oito córregos afluentes da bacia. Em visita técnica realizada na manhã desta terça-feira (30/4), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pampulha percorreram os trechos e comprovaram a situação que contribui para a poluição sistêmica da lagoa. O quadro de maior deterioração foi encontrado na chegada do Córrego Olhos D’água, próximo do cruzamento da Avenida Otacílio Negrão de Lima com a Avenida Francisco Negrão de Lima. No local, além de muito lixo e área assoreada, havia fezes, peixes mortos e resíduos de gordura. O córrego que corre por baixo da avenida recebe ainda muito esgoto doméstico, especialmente das moradias da ocupação Dandara. Já a situação menos preocupante foi observada onde deságua o Córrego Mergulhão, próximo do cruzamento com a Avenida Alfredo Camarate, onde cardumes de pequenos peixes buscavam alimento nas encostas da lagoa. O presidente da CPI, Sérgio Fernando Pinho Tavares (MDB), ressaltou a diferença no tratamento que a Prefeitura dá à mesma lagoa, em regiões distintas, chamando a relação de ‘Pampulha pobre’ e ‘Pampulha rica’. Já o relator, Braulio Lara (Novo), disse que a visita serviu para comprovar que não adianta a Prefeitura gastar milhões e insistir em tratar a lagoa com biorremediação, se o esgoto e o lixo continuarem chegando à bacia.
Córregos Ressaca e Sarandi
Os Córregos Ressaca e Sarandi são responsáveis por cerca de 75% das águas que chegam à Lagoa da Pampulha. Os dois afluentes, que chegam na lagoa nas proximidades do Parque Ecológico da Pampulha, têm grande parte das suas águas tratadas na Estação de Tratamento de Afluentes (Etaf). Construída no início dos anos 2000, a estação demonstra grande eficiência no processo de despoluição, entregando água próxima à classe 2, sendo o nível ideal para o consumo humano o 1. No canal onde deságua a água da Etaf, puderam ser avistados pássaros e aves de diversas espécies durante a visita.
Córrego Bom Jesus
A vegetação alta e o assoreamento escondem, mas em frente à entrada do Zoológico está a chegada de mais um afluente da lagoa – o Córrego Bom Jesus. Com uma vazão pequena, devido ao período de seca, o córrego não apresentava grande turbidez ou muito lixo, mas o local foi tomado por montanhas de terra e vegetação, e o espelho d’agua simplesmente despareceu. Sérgio Fernando Pinho Tavares questionou a argumentação da Prefeitura que afirma que o assoreamento foi espontâneo. “Como pode ter sido um processo natural se tem mais de dois metros de terra e a vegetação está nesta altura?”, indagou. O local é conhecido também como Enseada do Zoológico e a PBH já teria demonstrado interesse de se criar ali um novo parque ecológico; o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entretanto, já teria recomendado ao Município a restituição do espelho d’água.
Córregos Braúnas, AABB e Olhos D’água
O Córrego Braúnas deságua na Pampulha na rotatória que vai para o Restaurante Xapuri, enquanto o Córrego AABB deságua nas proximidades do clube com o mesmo nome. O Braúnas tem uma vazão bem pequena e no local o assoreamento e o mato cobrem completamente o espelho d’água. Já no AABB, o espelho d’água volta a aparecer, mas lixo e sujeira foram avistados nas margens da lagoa.
Mais adiante, é o Córrego Olhos D’água que despeja seu fluxo. No local, além do forte odor de esgoto, foram avistados peixes mortos, fezes, garrafas plásticas, isopor e muita gordura. Braulio Lara lamentou a cena e cobrou ações da Prefeitura. “Por que essa quantidade de sujeira está chegando aqui? Por que os córregos não estão sendo tratados?”, questionou.
Córregos Tejuco e Mergulhão
Os dois últimos afluentes visitados foram os Córregos Tejuco, que deságua próximo da Praça Seca, e o Córrego Mergulhão, na altura da Avenida Alfredo Camarate. Ambos estão localizados na parte mais turística da lagoa. No primeiro, uma certa quantidade de óleo pode ser vista manchando o espelho d’água; o resíduo pode estar vindo de restaurantes localizados ao longo da Avenida Fleming. Já na chegada do Mergulhão, quase não havia lixo visível, e pequenos cardumes foram avistados nas encostas.
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Superintendência de Comunicação Institucional
Via: https://www.cmbh.mg.gov.br/comunica%C3%A7%C3%A3o/not%C3%ADcias/2024/04/esgoto-e-lixo-continuam-chegando-%C3%A0-lagoa-da-pampulha-por-meio-dos
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A.A. Alcoólicos Anônimos: 3224.7744
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Aeroporto Confins: 3689.2344
Aeroporto Pampulha: 3490.2000
AGIT – Agência de Empregos: 0800.319.020
Auxílio à Lista: 102
BH TRANS: 3277.6500
Bombeiros: 193
CEASA: 0800.315.859
CEDEC: 3236.2100
CEMIG: 0800.310.196
Centro Municipal: 3277.9777
CIT – Centro de Informações Toxicológicos: 3224.4000
COPASA: 195
Corpo de Bombeiros: 193
Correios: 159
CVV – Centro de Valorização da Vida: 3334.4111 ou 141
Defesa Civil: 199 / (31)3911.9439
DETRAN / MG: 3236.3501
Disque Denúncia: 181
Disque Direitos Humanos: 0800.311.119
Disque Ecologia: 1523
Disque Escola Segura: 0800.300.190
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Disque PROCOM: 3277.4548 ou 1512
Disque Sossêgo (24 horas): 3277.8100
Disque Tapa-Buracos: 3277.8000
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Doação de Órgãos: 1520
Empresa Municipal de Turismo: 3277.9797
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Ibama: 0800.618.080
Instituto Médico Legal: 3236.3128
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Movimento de Donas de Casa e Consumidores: 3274.1033
Parque Municipal: 3277.7666
Polícia Civil:
Polícia Federal: 3330.5200
Polícia Ferroviária: 3218.2912
Polícia Militar: 190
Polícia Militar Florestal: 3483.2055
Polícia Rodoviária Estadual: 2123.1901
Polícia Rodoviária Federal: 3333.2999
Prefeitura Municipal: 156
PrevFone – Previdência Social: 0800.780.191
Primeiro Batalhão (1º BPM/PMMG): 3307.0300
Procon: 1512
Pronto Socorro: 192
Pronto Socorro (HPS João XXIII): 3239.9200
Receita Federal: 0300.78.0300
Rodoviária: 3271.3000 e 3271.8933
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SENAC: 0800.724.4440
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