Lagoa da Pampulha
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Lontra é flagrada se refrescando na Lagoa da Pampulha, em BH; conheça a espécie 'neotropical'!

Lontra é flagrada se refrescando na Lagoa da Pampulha, em BH; conheça a espécie ‘neotropical’!

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Vídeo viralizou nas redes sociais mostra bichinho em aparição rara. Situação da espécie é considerada “vulnerável” em MG.

Lagoa da Pampulha foi palco de mais um vídeo viral nas redes sociais por causa dos simpáticos bichos que vivem ali. Mas, se você está pensando nos tradicionais jacarés ou capivaras, pensou errado: desta vez, foi uma lontra.

O vídeo foi publicado pela moradora Nanda Sousa na última quinta-feira (14). Nas imagens, a lontra aparece bem perto da orla, apoiada em uma estrutura de concreto, se refrescando e comendo um outro animal menorde boa na lagoa, literalmente.

Lontra foi flagrada se refrescando na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Lontra foi flagrada se refrescando na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O biólogo Pedro Henrique Tunes esclarece que se trata de uma “lontra-neotropical“, uma das quatro espécies existentes do bicho. Elas são geralmente encontradas em rios da América Latina.

Os registros de presença de lontras na Lagoa da Pampulha são recorrentes e, de acordo com a Prefeitura, elas costumam ficar somente dentro da água. Por isso, encontrá-las durante um passeio pela Lagoa geralmente é um evento raro.

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“É um bicho arisco, mas não só isso. Por serem muito rápidas, às vezes elas te escutam muito antes e já saem de perto. Ao mesmo tempo, tem esses encontros [na orla]”, explicou Tunes.

Acostumado a ambientes poluídos, mas quase ameaçada de extinção

O esgoto e a poluição da Lagoa da Pampulha não são motivo para espantar as lontras. “Elas são bem resistentes. Não chega a ser igual uma capivara, mas é bem frequente em lagoas urbanas”, completou.

Apesar disso, de acordo com a classificação brasileira, a espécie é considerada “quase ameaçada” de extinção. Em Minas Gerais, especificamente, ela já pode ser considerada ameaçada, em uma situação classificada como “vulnerável”.

“O principal motivo é o fechamento de cursos d’água, principalmente hidrelétricas, e pela poluição. Apesar de serem resistentes, é um carnívoro e pode acontecer a bioacomulação. Se passa a vida toda na Lagoa, comendo peixes contaminados, isso vai acumulando e pode levar a ter uma morte mais precoce”, esclareceu o biólogo.

Um bom sinal para a Lagoa

A presença das lontras é um indicativo positivo sobre a atual situação da Lagoa da Pampulha, dentro do possível.

“É um bom indicativo ter animais silvestres num ambiente tão antropizado (que sofreu alteração pelo homem) e artificial. Embora elas não sejam um bioindicador, justamente pela resistência à poluição, isso mostra que os córregos que deságuam na Lagoa tinham certa saúde para ter uma população de peixes para ela se alimentar até chegar lá”, completou.

A Prefeitura de Belo Horizonte também esclareceu que a Lagoa é um ecossistema aberto, que permite a entrada e a saída desses animais, que geralmente se deslocam em busca de alimentos e reprodução. Completou, ainda, que as lontras não promovem desequilíbrio ambiental.

É bom ficar longe

O município ainda recomenda que, em caso de encontrar uma lontra durante um passeio pela orla da Lagoa, é importante observar apenas de longe, sem tentar contê-las ou manuseá-las.

“As lontras, em geral, são animais territoriais. O que pode acontecer é ela se sentir ameaçada se alguém chegar muito perto e ela atacar. Existem casos assim, mas são raros, geralmente se tentar tocar ou capturar. Para cachorro também é perigoso, pode ser um bicho que ela veja e vai pra cima. É bom ver e tirar uma foto, mas de longe. Isso vale para qualquer animal silvestre da orla da Lagoa”, concluiu Pedro Henrique Tunes.

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