Lagoa da Pampulha
O Resgate do Soldado Rayan Grupo Artilharia Cênica

O Resgate do Soldado Rayan: Grupo Artilharia Cênica

Peça aborda experiências de homens gays com o serviço militar obrigatório

Prestes a completar 18 anos, um jovem se alista no Exército Brasileiro e tem medo do que está por vir. Por sentir-se diferente dos outros rapazes, o adolescente não sabe o que esperar da jornada e teme que sua sexualidade, ainda em processo de autodescoberta, possa ser usada contra ele em um ambiente dominado por padrões e ordens rígidas. A história, baseada em experiências reais, é contada pelo Grupo Artilharia Cênica em ‘O Resgate do Soldado Rayan’, peça que faz temporada em BH de quinta-feira a domingo (11/1 a 14/1) na Funarte (Rua Januária, 68 – Centro). Ingressos a R$ 20 (meia-entrada) e R$ 40 (inteira) estão à venda pela internet e na bilheteria do teatro.

 

Idealizado como obra do subgênero Teatro Documentário, o espetáculo apresenta documentos reais em cena, além de transitar entre cômico e trágico com a naturalidade das histórias calcadas em fatos reais. A partir da vivência de um dos atores, que já foi soldado, somada aos relatos colhidos com outros homens gays, Bruno Maracia, Gefter Rayan, Igor Fonseca, Marcos More e Raniele Barbosa recorrem a elementos e ícones do militarismo nacional para aprofundar as narrativas de personagens que fogem aos padrões hegemônicos da masculinidade, mas encontram-se cercados por figuras que são o exemplo desse mesmo ideal. O elenco é conduzido pela diretora Brenda Alaís, com dramaturgia assinada pela companhia, em remontagem da peça que estreou em 2018 na Escola de Belas Artes da UFMG.

 

‘O Resgate do Soldado Rayan’, com Grupo Artilharia Cênica
Quinta-feira a domingo (11/1 a 14/1) na Funarte (Rua Januária, 68 – Centro)
De quinta a sábado às 20h, domingo às 19h
Ingressos a R$ 20 (meia-entrada) e R$ 40 (inteira) estão à venda pela internet e na bilheteria do teatro
Classificação: 16 anos
Mais informações: (31) 3213-3084

Via: https://soubh.uai.com.br/agenda/teatro/peca-aborda-experiencias-de-homens-gays-com-o-servico-militar-obrigatorio