Lagoa da Pampulha
Portal da Memória - Monumento a Iemanjá Patrimônio Imaterial

Portal da Memória – Monumento a Iemanjá (Patrimônio Imaterial)

Esculpido pelo artista José Synfronini, o monumento a Iemanjá foi inaugurado em 24 de abril de 1982. Inicialmente, a obra foi produzida em mármore sintético branco e ficava localizada na beira da Lagoa da Pampulha, em uma espécie de deck, que a circundava. Em 1988, a escultura foi substituída por uma feita em bronze, material mais resistente. Já em 2003, optou-se pela fixação da escultura no espelho d’água, distante cerca de 10 metros da beira da Lagoa. 

Em 2007, foi inaugurado o Portal da Memória, monumento feito em homenagem às matrizes culturais africanas em Belo Horizonte. A obra, criada pelo artista Jorge dos Anjos, completou a configuração atual da Praça de Iemanjá, importante ponto turístico e de celebração. Este espaço da Lagoa da Pampulha, referência simbólica e afetiva para os cidadãos belo-horizontinos, recebe desde 1953 a Festa de Iemanjá, patrimônio cultural municipal.  

O Portal da Memória é um monumento que se destaca na bela paisagem da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Erguido em homenagem a Iemanjá, uma importante divindade das religiões de matriz africana, o monumento se tornou um símbolo não apenas da devoção, mas também do patrimônio imaterial da região.

A escultura de Iemanjá presente no Portal da Memória é um objeto de veneração e celebração para muitos. Sua presença na lagoa remonta ao ano de 1982, quando foi instalada no local. No entanto, ao longo dos anos, a imagem sagrada enfrentou episódios de depredação, o que causou indignação na comunidade religiosa e na população em geral.

Para proteger a imagem de Iemanjá e garantir sua preservação, foi concebido o Portal da Memória. Projetado pelo renomado artista plástico mineiro Jorge dos Anjos, o monumento foi inaugurado em 2007. Sua construção representa uma importante iniciativa da prefeitura de Belo Horizonte em reconhecer e valorizar as matrizes culturais africanas presentes na cidade.

O Portal da Memória não é apenas uma estrutura física imponente, mas também carrega um profundo significado simbólico. Ele representa a resistência das religiões de matriz africana diante da intolerância e dos atos de vandalismo. Além disso, o monumento é um convite à reflexão sobre a diversidade cultural e religiosa que permeia a sociedade brasileira.

Ao contemplar o Portal da Memória, os visitantes são convidados a admirar não apenas a escultura de Iemanjá, mas também a apreciar a riqueza da cultura afro-brasileira e refletir sobre a importância de preservar e respeitar as diversas manifestações religiosas presentes no país.

O reconhecimento do Portal da Memória como patrimônio imaterial da Lagoa da Pampulha ressalta sua relevância histórica e cultural para a região. Essa distinção visa garantir a proteção e a perpetuação desse importante marco, assegurando que as futuras gerações possam conhecer e valorizar a contribuição das religiões de matriz africana para a identidade brasileira.

O Portal da Memória – Monumento a Iemanjá é muito mais do que uma obra arquitetônica. Ele é um símbolo de fé, cultura e respeito, representando a pluralidade religiosa e a diversidade étnica que compõem a sociedade brasileira. Que essa bela construção continue a inspirar e a despertar a consciência sobre a importância de preservar e valorizar o patrimônio cultural imaterial do nosso país.

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